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Com  menos trabalhadores no campo, tecnologia e gestão vêm garantindo a produção leiteira

Com menos trabalhadores no campo, tecnologia e gestão vêm garantindo a produção leiteira

Tecnificação e gestão eficiente estão entre os principais investimentos que os produtores têm feito para conseguir aumentar a produção de leite, fazer crescer a sua qualidade, além de reduzir os custos de produção em tempos de mão de obra escassa. “Neste negócio é preciso cuidar de muitos fatores. A fazenda não vai para frente sem qualidade na recria, na gestão financeira, na reprodutiva, na qualidade do leite e em tantos outros aspectos. Na época dos nossos pais, eles trabalhavam de maneira braçal e, grande parte das vezes, o gerenciamento e a gestão acabavam ficando de lado, reduzindo a rentabilidade da propriedade”, compara o produtor João Vitor Secco. 

A constatação do jovem que sucede os pais e tios na gestão da Cabanha DS, em Vila Lângaro (RS), se reforça em números. No estado, a quantidade de produtores diminuiu 60,78% desde 2015, com mais de 51 mil deixando a atividade, de acordo com dados de 2023 da Emater-RS. A produtividade de litros/vaca/dia, no entanto, seguiu em curva contrária, crescendo quase 40%. Os detalhes da aposta de João Vitor Secco serão expostos no maior evento de gestão voltada ao setor lácteo, o 11ª Interleite Sul, que está com inscrições abertas. 

O evento será nos dias 8 e 9 de maio, em Chapecó (SC). “Vamos trazer exemplos de produtores, para inspirar e gerar insights ajudando a preparar, do ponto de vista estratégico, os técnicos, os produtores e as empresas atuantes no setor lácteo, sobre mudanças como a redução no número de propriedades e a profissionalização, falando ainda sobre como tornar a atividade atrativa para os trabalhadores, aumentando a produtividade da mão-de-obra”, explica Marcelo Pereira de Carvalho, coordenador geral da Interleite Sul.

A atividade deve reunir mais de mil pessoas em 23 palestras e encontros para networking. Durante dois dias de imersão, também serão discutidos desde as transformações propostas pela Inteligência Artificial (IA), os impactos das mudanças climáticas na produção de leite até as oportunidades de uma produção NETZero. As inscrições podem ser feitas pelo site: interleite sul.com.br. O evento tem o apoio de Faesc/Senar, MSD, Cia do Leite, Cowmed, Aurora, Bimeda, JA Saúde Animal, KWS, Rúmina, Agener União, Casale, Lactalis do Brasil, Química Anastacio, Rehagro, Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (A.B.C.B.R.H), Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ), Pré-secados Girardi, Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul (Sargs), Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) e Sindicato das Indústrias de Laticínios, Produtos Derivados do Estado de Santa Catarina (Sindileite/SC), FecoAgro/RS e Chapecó Convention. 

Tecnificação e gestão eficiente estão entre os principais investimentos que os produtores têm feito para conseguir aumentar a produção de leite, fazer crescer a sua qualidade, além de reduzir os custos de produção em tempos de mão de obra escassa. “Neste negócio é preciso cuidar de muitos fatores. A fazenda não vai para frente sem qualidade na recria, na gestão financeira, na reprodutiva, na qualidade do leite e em tantos outros aspectos. Na época dos nossos pais, eles trabalhavam de maneira braçal e, grande parte das vezes, o gerenciamento e a gestão acabavam ficando de lado, reduzindo a rentabilidade da propriedade”, compara o produtor João Vitor Secco. 

A constatação do jovem que sucede os pais e tios na gestão da Cabanha DS, em Vila Lângaro (RS), se reforça em números. No estado, a quantidade de produtores diminuiu 60,78% desde 2015, com mais de 51 mil deixando a atividade, de acordo com dados de 2023 da Emater-RS. A produtividade de litros/vaca/dia, no entanto, seguiu em curva contrária, crescendo quase 40%. Os detalhes da aposta de João Vitor Secco serão expostos no maior evento de gestão voltada ao setor lácteo, o 11ª Interleite Sul, que está com inscrições abertas. 

O evento será nos dias 8 e 9 de maio, em Chapecó (SC). “Vamos trazer exemplos de produtores, para inspirar e gerar insights ajudando a preparar, do ponto de vista estratégico, os técnicos, os produtores e as empresas atuantes no setor lácteo, sobre mudanças como a redução no número de propriedades e a profissionalização, falando ainda sobre como tornar a atividade atrativa para os trabalhadores, aumentando a produtividade da mão-de-obra”, explica Marcelo Pereira de Carvalho, coordenador geral da Interleite Sul.

A atividade deve reunir mais de mil pessoas em 23 palestras e encontros para networking. Durante dois dias de imersão, também serão discutidos desde as transformações propostas pela Inteligência Artificial (IA), os impactos das mudanças climáticas na produção de leite até as oportunidades de uma produção NETZero. As inscrições podem ser feitas pelo site: interleite sul.com.br. O evento tem o apoio de Faesc/Senar, MSD, Cia do Leite, Cowmed, Aurora, Bimeda, JA Saúde Animal, KWS, Rúmina, Agener União, Casale, Lactalis do Brasil, Química Anastacio, Rehagro, Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (A.B.C.B.R.H), Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ), Pré-secados Girardi, Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul (Sargs), Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) e Sindicato das Indústrias de Laticínios, Produtos Derivados do Estado de Santa Catarina (Sindileite/SC), FecoAgro/RS e Chapecó Convention. 

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