Future Cow apresenta o “Leite Cultivado Sem Vaca”

Future Cow apresenta o “Leite Cultivado Sem Vaca”

Startup utiliza DNA da vaca para produzir leite sem a necessidade do animal

O mercado de proteínas alternativas no Brasil segue em expansão e movimenta atualmente mais de R$ 1 bilhão. Entre as startups que buscam se destacar nesse segmento, a Future Cow está acelerando seu crescimento com uma nova rodada de captação via crowdfunding na Captable para desenvolver sua inovação mais disruptiva: o leite sem vaca.

A startup, que se define como uma mistura de foodtech e deeptech, produz leite sem a necessidade de vacas por meio de um processo de fermentação de precisão realizado em tanques. Com essa tecnologia proprietária, o objetivo da Future Cow é licenciar seu processo para grandes empresas do setor de laticínios, oferecendo uma solução escalável e sustentável para a indústria.

Leite Sem Vaca: Como Funciona?

Diferente das opções plant-based que utilizam ingredientes vegetais para imitar o leite de vaca, o leite cultivado da Future Cow é produzido por meio da fermentação de precisão. Nesse processo, uma cópia do DNA da vaca é utilizada para programar microrganismos a produzirem proteínas do leite de forma idêntica ao original, sem necessidade de criar, alimentar ou ordenhar animais.

“Atuamos como uma startup de ingredientes. Nossa meta é oferecer a base para que grandes indústrias de laticínios possam produzir leite e derivados sem a necessidade do animal. Queremos reduzir custos e aumentar a eficiência da produção dessas proteínas”, explica Leonardo Vieira, cofundador e CEO da Future Cow.

Para tornar o processo mais acessível, a startup busca captar R$ 1,5 milhão via crowdfunding. O investimento será utilizado para aumentar a produtividade do processo e reduzir custos, tornando a tecnologia viável comercialmente. A meta da Future Cow é atingir escala industrial até 2026, mirando uma receita de R$ 66 milhões em 2027 e R$ 115 milhões em 2028.

Mercado e Oportunidades

O mercado de laticínios no Brasil movimenta mais de R$ 91,8 bilhões anualmente, e a adoção de novas tecnologias para produção de leite vem despertando o interesse da indústria. Nos Estados Unidos, empresas como Perfect Day e New Culture já captaram mais de US$ 4 bilhões para desenvolvimento de proteínas alternativas, e a Future Cow visa trazer essa revolução para o Brasil.

“Se conseguirmos conquistar 10% do mercado de laticínios nacional, isso representaria R$ 2,3 bilhões em oportunidades. Estamos confiantes de que a fermentação de precisão é o caminho mais eficiente e escalável para essa transformação”, afirma Vieira.

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