Pesquisa realizada com participantes do Seal Connect Fórum 2024 aponta amplo uso da identificação por radiofrequência no varejo, indústria, logística, educação e mercado financeiro; principal aplicação envolve rastreamento de itens na cadeia de abastecimento, seguida por gestão de ativos e controle de itens retornáveis
Pesquisa realizada com mais de 30 representantes de empresas brasileiras que atuam na cadeia de suprimentos, e que estiveram presentes no Seal Connect Fórum 2024, evento realizado em São Paulo (SP) pela Seal Sistemas no dia 16 de setembro, aponta que 57,1% dos entrevistados atuam em companhias que já adotaram o RFID (identificação por radiofrequência). Dentre os players que já implementaram a tecnologia, 90% confirmam ter planos de expandi-la – sendo 10% ainda em 2024, 65% em 2025 e 15% ainda sem prazo definido.
Participaram do levantamento empresas dos segmentos de varejo, indústria, logística, educação e mercado financeiro. As principais aplicações apontadas para o RFID foram variadas. Quase metade dos respondentes (47,1%) disseram usar a tecnologia para identificação e rastreamento de itens na cadeia de abastecimento.
Na sequência, estão a gestão de ativos, com 32,4%; e o controle de RTI (Returnable Transport Item Management), abrangendo itens retornáveis como caixas plásticas, racks e paletes, com 14,7%. Já o uso da identificação por radiofrequência para controle de acesso é de cerca de 5%.
Sobre as principais vantagens do RFID para o negócio, duas delas empatam em primeiro lugar, com 40% das indicações: o aumento da agilidade e da frequência do processo de inventário; e o rastreamento de produtos com uma identificação única ao longo da cadeia. Em seguida, com 17,1% das respostas, está a melhoria da gestão de prevenção e perdas usando a tecnologia como antifurto. Outro benefício apontado, em menor escala, é o uso da identificação por radiofrequência para criar uma experiência da marca com o cliente final.
“O RFID é uma tecnologia que permite habilitar as estratégias de negócios das empresas a partir das informações que vêm da camada de execução, onde o dia a dia das operações acontece. Indo além, o RFID possibilita pensar em novos modelos de negócios a partir das perspectivas que se abrem com a democratização da tecnologia”, diz Carlos Santana, Head de Negócios da Seal Connect e VP de Vendas da Seal Sistemas.
“Em resumo: desenvolver um bom business case e um estudo de viabilidade técnica cuidadoso, além de potencializar o uso da tecnologia dentro de um cenário 100% aderente à realidade de cada cliente, são fatores-chave para uma jornada de sucesso”, completa.
Com o tema “Maximizando eficiência com RFID e automação: o futuro dos negócios”, o Seal Connect Fórum 2024 reuniu lideranças do mercado para uma série de palestras lideradas por Kleber Pinheiro, Manufacturing Engineering da Mercedes-Benz do Brasi; Luiz Vergueiro, Diretor Sênior de Operações do Mercado Livre; e Rhayanna Gonçalves, Gestora de Rastreabilidade RFID e Tecnologia do Grupo Boticário.
Entre outros tópicos, os debates também abordaram desafios e oportunidades que a internet das coisas (IoT), hoje considerada uma das áreas mais exigentes e competitivas dos negócios, agrega em diferentes mercados.
