O consumidor brasileiro já aprecia e valoriza os derivados de leite de búfala e, além da experiência gastronômica, os produtos incorporam algo muito valorizado atualmente – mais nutrição e saudabilidade. Com tantos atributos positivos, o segmento de lácteos de búfala vem apresentando crescimento, estimulando muitos produtores a investir nessa saborosa fatia de mercado.
A muçarela é o derivado mais popular, muito devido à sua utilização em pizzas, porém outros desenvolvimentos com base em leite de búfala também vêm conquistando o paladar dos consumidores. Para impulsionar o crescimento desse mercado novo para os brasileiros houve muito trabalho e dedicação de produtores e laticínios, com o objetivo de mostrar as qualidades e diferenciais dos produtos. Caio Vinicius Di Helena Rossato, presidente da ABCB (Associação Brasileira de Criadores de Búfalos), afirma: “o segmento de lácteos produzidos a partir do leite de búfala está consolidado e sua expansão demanda maior produção de leite, pois o que já se produz é 100% transformado em queijo atualmente”.
Hoje, existem diversos de tipos de produtores no setor, desde pequenos que beneficiam seu próprio leite, até médias e grandes indústrias que adquirem de terceiros. Para atender a evolução desse segmento, a ABCV iniciou suas atividades em 1960 e, hoje, representa 17 mil criadores em todo o Brasil, país que concentra o maior rebanho de búfalos do ocidente – cerca de dois milhões de animais e 30% deles são
destinados à produção de leite.
Rossato informa que, no passado, os maiores desafios foram o aumento de produção e abertura de mercado e com o resultado do trabalho de desenvolvimento do segmento, agora as perspectivas para os produtores são muito positivas. Para preparar associados e criadores para crescimento constante do mercado, a ABCB disponibiliza por meio de suas ações, apoio ao criador; união de pecuaristas em núcleos regionais; orientação técnica da produção; auxílio na comercialização; serviço de registros genealógicos, com desconto aos associados efetivos; desenvolvimento das provas zootécnicas; promoção de eventos, como feiras, simpósios, palestras, encontros, seminários e cursos diversificados.
Quer saber mais? Acesse a revista +Leite